Ó dado músculo,
querido,
e numa manhã de Abril —
amor, amor, amor!
Tu — sobressaído, alargado
não por outro — ou algo —
irradia — chamusqueias o pulmão quase
apaixonastes pelo que sobrou
entre e fora do elétron e do próton —
o espaço todo.
De noite, de assento
uma labareda, —
gigantesco animal dourado,
com mil lanternas toráxicas que
douram, que douram, que douram —
Ó doce zebrado, alado que corres,
e banha o mundo que É.
Perdão,
teu (guarda de cela).